quarta-feira, 6 de maio de 2009

'Cantando eu mando a tristeza embora...'


Quando a tristeza aperta, recorro a músicas melancólicas. Quando me sinto alegre, viajo no ritmo de músicas dançantes. A música é como combustível para um tanque, é como as estrelas para o firmamento. Eu sempre pensei cá com meus botões que não houvesse ser no mundo que não gostasse de música, no entanto descobri que estava enganada, até que uma menina que trabalhava lá em casa disse: "Eu não gosto de música. Não consigo passar nem uma hora ouvindo música". Entrei em estado de choque, claro (exageeeeeeeeero...). COMO UMA PESSOA PODIA NÃO GOSTAR DE MÚSICA?!
Suponho que uma vida sem música não é vida, é subsistência. Vejo que as pessoas se amarram num conceito de música é tudo aquilo que se toca, e se canta. Música para mim é mais que isso: o barulho dessa noite pra mim é música (eu sei, a madrugada me atrai...); o barulho do teclado sendo tocado por meus dedos é música; o som do ar que sai dos meus pulmões é música; o barulho das ondas, da chuva... A música nos cerca, nos sensibiliza. Extrai emoções, cumpre intenções. Nos emociona, nos enraiva, nos diverte, nos enoja...
Certas pessoas tem o dom de reunir letra e melodia. E admiro-as por isso. Caetano, Djavan, Nando Reis, Toquinho, Marisa Monte, Zeca Baleiro... Entre tantos outros que eu perderia horas falando.
Hoje, o mesmo louco do qual mencionei ontem me mostrou a música Another Day, de Dream Theater, composta pelo guitarrista John Petrucci. Me disse que a música mexeria comigo. E não nego que mexeu.

Aqui um trecho dela traduzido

Viva outro dia, suba um pouco mais. Ache outra razão para ficar cinzas na suas mãos, misericórdia em seus olhos...Se você está procurando por um céu silencioso, você não encontrará aqui. Olhe de outra maneira...Você não encontrará aqui...Então morra outro dia. A frieza dessas palavras, a mensagem em seu silêncio...Coloque a vela contra o vento...Essa distância em minha voz, não está te dando escolha. Se você está procurando uma hora para fugir...Você não encontrará aqui, olhe de outra maneira [...]

Ela me fez pensar de diversas formas, criou indagações dentro de mim mesma, mas prefiro reservar um capítulo à parte não somente para a letra, mas também para a banda.
Leiam, reflitam. E sintam a música.

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