terça-feira, 13 de outubro de 2009

The Kings and Their Villain


Bem vindo ao século XXI. Onde tudo é mais fácil quando se é frio e cuspido a força!
A hipocrisia reina aqui. O egoísmo é o seu sucessor...
Vamos, entre! A casa é sua e o sofrimento será totalmente de graça...
Existe outro sentido na vida além de tentar escapar dos reis que nos cercam?
Chegamos a um ponto aonde vemos que é mais fácil não agirmos do que agir e talvez errar. É mais fácil, hoje, machucar, porque machucando sabemos que não vamos sofrer na mesma intensidade que outros irão. Reclamamos da nossa vida, do nosso bairro, da nossa rua, dos nossos amigos, mas reclamar de si mesmo é difícil. Ver que estamos errados e que tudo não passou de, totalmente, culpa nossa, é muito mais doloroso do que culpar outro. Somente pensamos em nós mesmos! Sempre! Talvez sejamos hipócritas 'agora *ELE REINA!*' e iremos dizer que pensamos nos outros. Bem, claro, você pode pensar no outro e agir para o bem do outro, mas inconsciente ou consciente, você quer algo em troca. Talvez um beijo, um abraço, um "sim" para o seu pedido de casamento ou, simplismente, um obrigado, mas sempre queremos algo em troca.
Percebeu? Sempre. Não culpo nada que haja assim. Infelizmente, hoje em dia temos que agir dessa forma para que consigamos o que desejamos, porque, claro, o que importa são nossas vontades e felicidade. Ainda não chegamos num nível onde nos sentimos completos por ver terceiros completos. Mas não cheguemos numa conclusão antecipadamente. O mundo não é somente feito de coisas ruins. Nesse reino onde os reis querem comandar sem piedade, existe alguns "vilões". E o mais perverso de todos é o... Amor.
Aaah, o amor. Soa de modo mais bonito quando você sabe o que realmente significa. Para cada paladar, um gosto diferente. Para cada olho, uma visão diferente. Talvez haja uma saída. Sinta: O amor está ali sozinho naquele calabouço! Será que um dia ele deixará de ser o vilão? Será que um dia aprenderemos o que ele quer nos ensinar?
Talvez você não tenha percebido mas, desde o começo da nossa existência, tudo que é novo é uma ameaça. Sim, isso não mudou.Vejo o nosso vilão como o sinônimo da palavra "entender". Aprendemos o que o amor quer nos ensinar quando sabemos, dentro e fora de nós mesmos, que entendemos todas as atitudes da pessoa amada e que, gostando ou não, preferimos estar ao lado dela, porque são de suas qualidades: "mentiras e verdades" que nos fazem tão próximos. Tudo muda, nem que seja por um simples segundo, mas muda. Você passa a ver todas as atitudes, todas as conversas, todos os olhares, todas as brigas, todo o carinho de um modo mais bonito e, melhor ainda, tudo se acalma. Sorrimos... VOCÊ AMA!
Pessoalmente, tinha um modo de ver a vida, onde tudo era fácil de chegar, menos o nosso vilão da história. E como todo ser humano, morri de medo quando ele chegou até a mim. Me senti ameaçado e, inexoravelmente, mais vivo. Esqueci o que era pedir em troca. Esqueci o que era querer ser o melhor. Tudo já não importava. Mudamos. Esqueci o que os reis nos ensinaram a ser desde o começo de nossa existência. A sua bíblia já não era o meu ponto de apoio. Pois bem, o amor " não traz o exaspero das lágrimas, nem a fascinação das promessas, nem as misteriosas palavras dos véus da alma... É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias e só te pede que te repouses quieto, muito quieto e deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora" Sempre. Ame. Viva. Sinta. Entenda.
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Texto de Jorge Nunes (nem preciso comentar sobre o que eu achei, né?).

Um comentário:

Felipe. disse...

legal qrol !

muito bonito o texto... acho queas pessoas precisam mesmo amar mais, viver mais, sentir mais, entender mais....

Bjaum