domingo, 5 de julho de 2009


Nada é pra sempre. E essa é uma das poucas certezas que eu vou levar também pra sempre. Às vezes a gente pensa que vai ter o tempo todo as pessoas que mais amamos por perto; às vezes pensamos que temos um grande amor, e noutras também pensamos que esse amor vai ser pra sempre. Mas lembra do que eu te falei: NADA, É PRA SEMPRE. Nem os dias de contra-mão, nem os dias de chuva, muito menos os de sol.
Às vezes, também, eu queria que algo fosse pra sempre; mas nem a música do Raul me deixa acreditar nisso; e toda vez que eu ouço, logo penso e me enxergo como uma verdadeira metamorfose ambulante.
Quando digo pra sempre, não falo no sentido literal, todas as noites, todos os dias, todas as horas. Digo no sentido de estabilidade. Eu queria que as coisas não fossem tão instavéis como são hoje; queria poder pisar num chão que de repente não vibrasse; ou poder pisar num lugar onde ninguém pudesse puxar o meu tapete.
Eu queria que as coisas não acontecessem ou se fossem tão rapidamente, e deixassem essa saudade em mim, esse sentimento de estranheza, ou até mesmo não saber se há sentimento.


Eu queria mesmo era poder te entender.

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