segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tá cansada, senta. Se acredita, tenta. Se tá frio, esquenta. Se tá fora, entra. Se pediu, agüenta. Se sujou, cai fora. Se da pé, namora. Tá doendo, chora. Tá caindo, escora. Não tá bom, melhora. Se aperta, grite. Se tá chato, agite. Se não tem, credite. Se foi falta, apite. Se não é, imite. Se é do mato, amanse. Trabalhou, descanse. Se tem festa, dance. Se tá longe, alcance: use sua chance. Se tá puto, quebre. Tá feliz, requebre. Se venceu, celebre. Se tá velho, alquebre, corra atrás da lebre. Se perdeu, procure. Se é seu, segure. Se tá mal, se cure. Se é verdade, jure. Quer saber? Apure. Se sobrou, congele. Se não vai, cancele...Se é inocente, apele. Escravo, se rebele. Nunca se atropele. Se escreveu, remeta. Engrossou, se meta. Quer dever, prometa. Prá moldar, derreta. E não se submeta...?


Poxa, queria que fosse assim mesmo. Pra cada problema, a gente sempre tivesse uma solução e que sempre as perguntas tivessem respostas corretas, pré-determinadas, e simples... Mas nunca nada vem de graça; embora por outro lado eu também ache que o de graça, definitivamente, não tem graça. É legal quando a gente batalha pra ter alguma coisa ( e consegue, claro! ). Mas uma mordomia de vez em quando não faz mal a ninguém, né? Acho que Lenine quando escreveu essa letra tava numa praia, olhando o mar de óculos escuros, deitado numa rede pendurada entre coqueiros - só pode! É tão fácil olhar o mundo do aspecto de vista de um sonhador, munido do seu óculos cor de rosa, ou talvez do seu ray ban espelhado, que reflita tudo pra bem longe...
Difícil mesmo é tentar levar adiante e ter um pouco de credulidade; é poder aquietar e aquecer o frio, e derreter o gelo...Difícil mesmo é tentar prender o choro enquanto a dor come no centro! Difícil é saber quando as faltas acontecem, e qual a hora certa de se meter.
Difícil é não ter a vontade de se iludir e achar que pra tudo haverá uma resposta pronta... Afinal, as respostas SEMPRE são enigmas... Ou uns mais fáceis, ou mais complicados, mas a cada delas enxerga-se sempre um desafio.

Eu tô cheia, atolada de dúvidas, cheia de enigmas. Mas o que não dá é pra ficar esperando é virar as páginas da palavra cruzada, e chegar até o fim para olhar as respostas grifadas de preto. Então, o jeito é seguir o conselho da música mesmo, e libertar o escravo que habita dentro de nós, e que não sejamos escravos de nós mesmos, e sim gigantes pela própria natureza...

Um comentário:

Isa disse...

Já falei que você é foda Ka ?!
Pelas suas palavras {Perfeitas} ai... tamo na mesma amigaa (y)
Fazer o que né ...
Blog lindo ! Beeeeijos