Urubuzada, rum.

Noutros tempos, eu me perguntaria qual o motivo da mídia brasileira encontrar-se no estado em que se encontra. Mas como eu também já saberia a resposta (porque há mercado consumidor, óbvio); então eu nem me pergunto. Aliás, até me pergunto. Me pergunto até onde vai a hipocrisia humana.

Foi-se o tempo que eu perdia o meu tempo assistindo TV. Hoje, eu vivo sem TV e digo sem o maior pudor que não sinto qualquer necessidade. Na verdade, até sentiria vergonha se tivesse vontade. Entretanto a única coisa que sinto é NOJO. Sinceramente, não me vejo parando pra assistir um "reallity show" que de reallity não tem absolutamente NADA, como eu vejo em "A Fazenda" - vejo entre aspas, porque vejo manchetes na internet, ou em alguma revista típica de salão de beleza "o que rola por dentro da casa". O que me deixa com nojo, é ver também programas que já tiveram um dia algum futuro, algum conteúdo, perderem-se; como foi o caso do Ídolos, no Brasil. Um desperdício lamentável. Apesar de que houvessem casos muito "humorísticos" no programa na época de SBT, era legal de alguma forma e eu ainda parava pra assistir. Show do Milhão foi outro. Passou bom tempo sem ser transmitido, ouvi esses dias umas amigas comentando que havia voltado. TV Cultura? "Marginalizada" pela população marginalizada e grotesca que enfia o traseiro na poltrona e se presta a assistir a uma rede Globo que transmite um Big Brother da vida, um Fausto Silva que assistimos há não sei quantos anos, a um Zorra Total que é uma zorra de ruim!

É muita hipocrisia.

E eles hoje em dia nem na política do pão e circo investem mais.

Que coisa heim? Mas é Brasil, Viva Hannah Montanah, Jonas Brothers, e outros ídolos medíocres importados. (Perdoem-me os fãs.)