domingo, 20 de setembro de 2009

Aparências...Nada mais.

Cara, eu fico PPPPPPPP da vida quando alguém tenta ser o que não é...
Será que há alguma necessidade de fingir que gosta de algo, ou tentar fingir que não gosta de alguém? Pra quê? Me diz pra quê?
E eu não sei como ainda me assusto, ou me decepciono com essas coisas. Um amigo certa vez me disse que todos nós ligávamos pra aparências, e eu teimava em dizer que não - no tempo que a inocência reinava, e eu acreditava que nem tudo estava perdido. - Mas só agora eu percebo que vivemos, sim, em um mundo de aparências. Onde as pessoas deixam de fazer coisas, deixam de dizer um "eu te amo" pra quem se gosta de verdade, simplesmente por medo do que as pessoas irão pensar - dizem também um "eu te amo" apenas da boca pra fora, porque certas pessoas insistem em te fazer acreditar que você ama outra pessoa; e não aquela que faz seu coração bater mais rápido quando está por perto, faz você abrir aquele sorriso de orelha a orelha, te diverte até mesmo em silêncio...
É estranho se viver em um mundo assim, viu?
Isso me faz lembrar de uma música de Márcio Greyck (ok, das antigas) - "Aparências"

"Quantas vezes nós fingimos alegria, sem o coração sorrir... Quantas vezes nós deitamos lado, tão somente pra dormir. Quantas frases foram ditas com palavras desgastadas pelo tempo, por não ter o que dizer... Quantas vezes nós dissemos eu te amo, pra tentar sobreviver?"
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Acho que já está mais do que na hora de eu também começar a me preocupar com essas pequenas aparências, porque viver nesse mundo onde quem não liga pra isso é chamado de louco; não dá né?
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Aparências. Nada mais...

Um comentário:

Anônimo disse...

Muita gente fica na superficialidade por medo de encontrar seus monstros nas profundezas de seu eu e não conseguir enfrentá-los e dominá-los. Ai, se tornam prisioneiras de seus monstros...
Ótimo post!
Xerus
=***