sábado, 2 de outubro de 2010

Filhos pródigos de pai morto.

Verônica Serra, Erenice Guerra, Tiririca, Maluf e afins. Coisas que, sem querer ser muito pragmática, são a "cara" de um Brasil - Brasil esse que, além de ser o país do futebol, do carnaval e da tropicalidade, é o país dos impostos, dos políticos corruptos que são afastados por má gestão e voltam nos "braços" do povo e agora, principalmente, da comicidade como "modalidade" política.
Temos a Mulher Pêra, que promete ser, no Congresso a Suélem - vindo incrementar a salada de frutas podres do país. Temos Vampeta e Romário no roll de "esportistas" e, ainda, um rosto bonitinho, o Kiko do KLB. Todos com muita experiência, claro. Afinal, ser famoso é até "quesito" para ser convidado pelo PR (Partido da República), pois como o próprio presidente do Conselho de "Ética" do PR, Sérgio Tamer, já disse, eles convidam "para filiação no PR personalidades de outros segmentos da vida brasileira. Sempre orientados pelo propósito de ampliar a representação social na vida política e partidária deste país". E a Mulher Pêra, sem dúvida, não deixará de fazer jus à sua classe (ou à falta dela). {Se é que entendem a ambiguidade de minhas palavras}.
Na época da ditadura militar, meus "antepassados" lutaram por um país onde se pudesse votar para Presidente, onde se pudesse sair às ruas sem se preocupar em apanhar da polícia por um "toque" de recolher, ou não se precisasse mais silenciar suas utopiais, ideais e pensamentos. E conseguiram. Só acho uma pena que os herdeiros desperdicem tal fortuna. E, nesse caso, nascer rico (sem trocadilhos) é o maior risco de ficar pobre. E essa pobreza bate à porta. Bate à porta quando votamos no candidato-blague, no voto-"protesto" (que atingirá, nada mais nada menos, do que a nós mesmos), ou quando votamos em branco, ou quando anulamos a única opurtunidade que temos de decidir conjuntamente o futuro de um país que se diz do futuro.
É necessário que evitemos esse tipo de pobreza, ainda que não gostemos de política - que é como água: ainda que não gostemos muito, é necessária à nossa existência (que me perdoem os anarquistas de plantão).
Vá às urnas amanhã. Não se deixe abater ou intimidar pelos "panfletos" e demagogias do meio do caminho. Temos um livre arbítrio e somos senhores de nossas vidas, até que se prove o contrário. É difícil ser um filho pródigo quando o pai já morreu, por isso, diga não à pobreza. Não desperdice o seu voto. Pois pior do que tá, pode ficar, e muito!

Um comentário:

Naiara Moura☼ disse...

é aquela coisa de dar um presente caro a uma criança rica: ela não dá valor; se você der o mesmopresente a uma criança pobre, ela vai achar a melhor coisa do mundo. o brasileiro é a criança rica, que não liga pra a democracia.

mas
é a vida.





é bonita e é bonita,né? -.-''