terça-feira, 30 de junho de 2009

dois barcos...


Não sei se acontece o mesmo com você, mas me sinto realizada ao cubo³³ quando faço alguma coisa de boa pros meus amigos. Sinceramente, acho que não tenho vocação pra Madre Tereza de Calcutá, e jamais alcançaria o que Jesus fez pelos seus; mas eu me sinto saltitante quando consigo ajudar alguém, e mais ainda quando vejo que este alguém me é grato. Não utilizo a gratidão como forma de me exaltar, ou divinizar-me; então, enxergo esta gratidão como forma de perceber, não sei se da mesma forma, o que fiz por esse alguém.
Óbvio que não existem amizades perfeitas, sendo que o perfeito, por aqui pelo menos, inexiste. Entretanto, não há nada mais bonito em saber que mesmo depois das brigas, aquele amigo nunca vai deixar de ser seu amigo (salvo as muitas exceções onde a amizade só existia na horta frutífera da nossa mente); e em saber que as brigas servem na verdade como forma de estreitar os laços.
Contudo, o que há muito já me deixou com certa tristeza foi a ingratidão daquelas mesmas amizades que eram frutos da minha mente "vazia-superpovoada" (não tente entender). É mesmo desconsertante saber que aquela amigo a que você tanto se dedicou, pelo qual você daria tudo, não possuía sequer 1% da consideração que você tinha por ele.
Mas são coiSas, da vida, né, seu moço? Vivendo, quebrando a cara, mas nem sempre aprendendo. E uma coisa que eu não me arrependo é de ter sempre buscado a lealdade nas minhas amizades, e mesmo não tendo recebido o mesmo bem em troca; apesar de ter decidido não tentar entender as pessoas, ainda acredito, de forma sincera, que elas têm algo de bom.
Simples.

2 comentários:

Anônimo disse...

eu também dou tudo por eles, bjs hehehe =)

B. disse...

são as coisas da vida, amiguinha *_*
mas comigo, pode contar, cara de boi tungão :x *_*