sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Absurdilândia.

Tenho que comentar.
Não sei se vocês viram, ouviram, ou qualquer outra coisa, sobre uma professora que perdeu o emprego por ter dançado em um show.
Vocês estão se perguntando: han, por quê?
Mas é só assistir esse vídeo que vocês vão entender muito bem o que eu tô dizendo.

http://www.youtube.com/watch?v=Uqs-N_aeTm0

Não, não são cenas de sexo explícito; é apenas mais uma mulher que se submete a um absurdo desses. Não condeno quem dança músicas do estilo (falo no sentido ritmicamente falando - o pagode), confesso que até me aventuro uma vez ou outra, rsrsrs ;x.
Mas daí a se expor de uma maneira ridícula, e se desvalorizar com uma letra de um caráter tão absurdo quanto um cego lendo uma bula de remédio. (Leia também)
E maior ainda que desvalorizar-se assim, é o peso que esta mulher trazia consigo - o papel de educadora. Sinceramente, pessoas que fazem coisas do tipo - tachem-me de preconceituosa, ou não, de um jeito ou de outro acabam perdendo a credibilidade que têm (ou talvez que nunca tiveram).
Eu achei isso o cúmulo. Mas tem gente que diz que tem político fazendo coisas bem piores, e nem por isso perde o mandato. Ah, qualé! Eu não seria louca de deixar uma pessoa de tal categoria ensinar algo aos meus filhos, às minhas filhas. O que alguém desse tipo ensinaria? Minha filha a esfregar o seu órgão sexual numa asfalto, ou ainda o meu filho a colocar "tudo enfiado"?Sinceramente não. Não, e não.
Eu senti vergonha pela professora, e sentir vergonha por alguém que encara tal coisa como "normal" é algo espantoso, e que as leis da natureza ainda não me fizeram por compreender.
Perdeu o emprego? Acho que as pessoas devem pagar as consequências dos seus atos.
Pobre da professora? Coitada de mim que ainda tenho que assistir coisas do tipo...

Um comentário:

Naiara Moura☼ disse...

eu fiquei chateada porque AINDA existem mulheres que se expõem a isso;

quanto ao fato dela ser professora,
o que ela faz FORA da escola, na vida PARTICULAR dela, não cabe a ninguém julgar.
afinal, quem somos nós para querer julgar alguma coisa?