Meta 1: Vencer o inimigo invencível.

Sonhar, mais um sonho impossível.

Lutar, quando é fácil ceder.

Vencer o inimigo invencível.

Negar, quando a regra é vender.

Sofrer a torutura implacável

Romper a incabível prisão

Voar num limite improvável

Tocar o inacessível chão

É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz

E amanhã, se esse chão que eu beijei

For meu leito e perdão

Vou saber que valeu delirar

E morrer de paixão

E assim, seja lá como for

Vai ter fim a infinita aflição

E o mundo vai ver uma flor

Brotar do impossível chão

(tradução de Chico Buarque)

É um pouco do que tenho feito. Ando, nos últimos dias, correndo atrás dos meus sonhos - não exatamente da maneira que gostaria, mas já são grandes passos. O ano acabando, e é incrível como só no finzinho aquele sentimento de "harmonia coletiva" se instala - lá na sala mesmo, a discórdia reinante do ano inteiro deu lugar a um ambiente tranquilo e posicionei-me ao lado de pessoas que jamais imaginei-me ao lado. Nunca fui de ter muitos inimigos (errr...pelo menos da minha parte, não) mas, ultimamente, nessa luta por sonhos (sendo eles certos, incertos, ou meras ilusões) estou tendo de combater o meu pior - eu mesma. Ainda bem que acho um Chico aqui, e uma Bethânia ali pra me animar.